Resenha: Trono de Vidro


Linda e Letal. Vencer é seu destino. Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por seus crimes, Celaena Sardothien, 18 anos, é arrastada diante do príncipe. Príncipe Dorian lhe oferece a liberdade sob uma condição: ela deve atuar como seu campeão em um concurso para encontrar o novo assassino real. Seus adversários são ladrões e assassinos, guerreiros de todo o império; cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. Se ela vencer seus adversários, em uma série de etapas eliminatórias, servirá no reino durante três anos e - em seguida - terá sua liberdade concedida. Celaena acha suas sessões de treinamento (com o capitão da guarda Westfall) desafiadoras e exaustivas. Mas ela está entediada com a vida da corte. As coisas ficam um pouco mais interessantes quando o príncipe começa a mostrar interesse por ela. Mas é o rude capitão Westfall que parece entendê-la melhor. Então um dos outros concorrentes aparece morto rapidamente seguido por outros. Pode Celaena descobrir quem é o assassino antes que ela se torne a nova vítima? A medida que a investigação da jovem assassina se desenrola, a busca por respostas a leva descobrir um destino maior do que jamais poderia ter imaginado. 
"Trono de Vidro" foi uma indicação da minha amiga Tici (Bibliophiliarium) que vivia me falando o quanto ama essa série. Então, de tanto ouvir elogios, decidi comprá-lo numa promoção e agora posso concordar: é simplesmente um livro viciante!

Celaena é uma assassina de 18 anos, mas não é uma assassina qualquer. Simplesmente é a maior assassina de todo reino de Adarlan. O livro começa nos mostrando que Celaena, na verdade, está presa, destinada a viver uma vida de trabalho em uma mina. Isso muda quando o príncipe Dorian, herdeiro do trono, oferece à assassina uma nova chance: ter uma vida de liberdade. Ela deveria participar de uma competição, e o vencedor ser o "Campeão do Rei". Ao vencer, a pessoa deve prestar serviços ao rei por 4 anos para viver sua vida em liberdade. A palavra liberdade atinge Celaena que aceita participar da competição. Assim, começa a ser treinada por Chaol Westfall, capitão da Guarda Real. Tudo estava indo como planejado até que... misteriosamente, começam a aparecer corpos mutilados de outros competidores. Celaena resolve descobrir quem está cometendo tal atrocidade pois, só assim, poderá continuar viva para ser a Campeã do Rei.

Achei a narrativa da autora muito boa. Desde as cenas mais dramáticas até as cenas de luta; todas são tão bem escritas que eu realmente me senti dentro da história. Sobre os personagens, digo o mesmo. Trata-se de personagens complexos e bem desenvolvidos. Por exemplo, temos Celaena, uma assassina, ou melhor, a maior assassina de todo Adarlan. Entretanto, apesar da personagem já ter derramado tanto sangue, a autora nos mostra que - atrás daquela assassina - existe uma menina humana, que ama ler e também tem problemas como qualquer outra garota de sua idade.
"- Por que nenhum de vocês está aqui?
- Guardas são inúteis em uma biblioteca.
Ora, como ele estava errado! Bibliotecas estavam cheias de ideias. Talvez as mais perigosas e poderosas armas." (pág.61)
Agora você pode estar se perguntando: Há romance no livro? Sim, tem uma pitada de triângulo amoroso, mas sinceramente... a história não é focada nisso. Celaena sabe muito bem que está lá para vencer uma competição e não para escolher um "namorado". Particularmente, sou muito crítica com relação a romances forçados em livro, no entanto posso afirmar - com tranquilidade - o livro não tem isso.

Um único ponto negativo é ser óbvio quem era o(a) assassino(a) misterioso(a) na narrativa. Entretanto, suas razões não são tão fáceis de se descobrir até que você leia o que levou a personagem a fazer isso. Não é algo simples... contudo isso que torna a trama muito interessante. O leitor acompanha os capítulos sempre querendo procurar respostas. Quando a autora as mostra... Bem... não posso falar muito.

Por fim, recomendo esse livro a quem gosta de fantasia. Mas não espere um conto de fadas, porque "Trono de Vidro" não apresenta essa característica. É uma leitura que flui muito bem. Assim que você começar a ler, não vai querer parar. 

Até ao próximo post!

5 comentários:

  1. Oi Carol!
    Já tinha lido algumas resenhas sobre esse livro, mas nenhuma me deixou tão curiosa quanto a sua, de verdade! Você foi tão direto ao ponto que me fez ficar muito curiosa!
    Confesso que quando via esse livro, a capa mais especificamente, achava que era algo ligado a vídeo game (hahaha) então eu não dava muita bola. Mas poxa, que alegria saber que tem uma trama tão bem estruturada! Fiquei muito curiosa, já vou colocar na wishlist!

    Um beijo,
    winterbird.com.br

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  2. Olá,
    Esse livro esta na minha lista de desejados ha um tempo, não vejo a hora de ler, espero gostar!
    http://leituraforadeserie.blogspot.com/2015/09/resenha-eu-voce-garota-que-vai-morrer.html

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  3. Meu Deus, PRECISO ler este livro! Já o tenho sob meu domínio e com esta resenha vou adiantar minha leitura do mesmo. Quando se fala em fantasia me animo logo, hehehe. Desde que vi este livro pela primeira vez esta capa me seduziu e até hoje acho uma das capas mais bonitas do gênero. Quando li a sinopse fiquei tipo querendo para ontem este livro. Obrigado pela linda resenha e pode ter certeza que lerei em breve. Não vejo a hora de tentar entender os pensamentos da Celaena. Quero saber como a autora desenrolou a narrativa da personagem que tão jovem parece ser tão vivida, com tantos dramas nas costas, hahaha <3

    Ps: adorei conhecer o lindo blog.

    Ewerton Lenildo - Viajante das Letras.
    viajantedasletras.blogspot.com

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  4. Uma das coisas que mais amo em Trono de Vidro é a complexidade dos personagens, principalmente de Celaena, ela acaba sendo induzida a um triângulo sem esforço algum, ela não tenta ser legal e acaba sendo, seu humor um tanto ácido que não é para ser cativante acaba sendo. A narrativa é outro ponto maravilhoso da história!

    Blog: Dei um Jeito

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  5. Eu gostei muito da leitura desse primeiro livro e já li algumas pessoas falando que o segundo é ainda melhor, então logo devo continuar minha leitura da série. Uma coisa que achei super legal é que a protagonista tem cólicas e tudo, o que faz dela mais real. Eu sempre me pergunto como as protagonistas das distopias/fantasias que a gente lê por aí lidam com isso, já que a maioria dos autores parece esquecer que isso faz parte de ser mulher, e não há nada de vergonhoso nisso.

    Beijos
    Mari
    Pequenos Retalhos

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